dezembro 12, 2009

O Menino







Ele poderia ter sido qualquer um. Mais um que apenas passa pelo mundo. Mais um a reclamar de algumas coisas, e agradecer por outras.
Afinal, ele era apenas um menino. Meninos tão novos assim, não entendem muito bem a vida. Estão descobrindo as coisas boas e más. No entanto, ele chegou à conclusão de que coisas boas e más não tinham um padrão. A pessoa é quem define o que é bom e o que é mau.  Depende do ponto de vista.

 Ele observou três coisas graves no mundo: "matar, roubar e mentir."

 Teve um dia em que ele foi à escola, e dois de seus melhores amigos mataram um passarinho a pedradas. Aquilo doeu nele também. Nunca mais falou com os dois amigos, que agora eram "ex amigos".
 Quando os dois ex amigos tinham saído dali, de onde o assassinato aconteceu, o menino  chegou bem perto do pássaro. Olhou ... Se ajoelhou bem próximo ao passarinho. O pobrezinho estava cheio de sangue e com o bico cheio de areia.

 Ele o pegou com suas mãozinhas, limpou o bico do animal, ajeitou suas asas, e finalmente chorou. Ficou com o pássaro morto na mochila, até chegar em casa, onde o enterrou no seu quintal, e fez uma plaquinha de túmulo, escrita bem assim: " Pobre passarinho".

 Em dois dias, a plaquinha já tinha se deteriorado por causa da chuva. Ele não se preocupou em fazer outra, já que ele sabia que o pobre passarinho, agora estava livre e voando em algum lugar.

 Ele era apenas um menino.

 Numa das aulas de arte, ficou a aula toda desenhando. O desenho era, o pobre passarinho. Ficou perfeito. Só não desenhou nem o sangue, nem o bico sujo de areia. O desenhou livre.
 Só se esqueceu de escrever seu nome no desenho.
 Pois é, roubaram o desenho dele. Um dos ex amigos que fizera, assinou o desenho e entregou à professora. Ele disse que era dele, mas a professora não acreditou. Roubaram dele, seus sentimentos. Roubaram seu pobre pássaro. Ele percebeu que era muito doloroso alguém roubar algo dele. Prometeu nunca fazer isso com ninguém.

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 Ele só tinha nove anos, mas tinha aprendido algumas das lições dessa vida. Ele tinha já, os olhos iluminados. Olhos de criança, mas com um brilho diferente. Um brilho consciente. Alguns que o vissem, poderiam ter dito que ele já não agia como criança. Sempre sério. 
 Seus olhos brilhavam como quem pede algo mais.
 E o tempo passou. Gabriel cresceu. Sua mente também. Seus olhos já não brilhavam tanto, e ele procurava não se lembrar  do pobre passarinho, nem de seu desenho.
 Agora, aquela criança doce e ferida, era mais um adulto. Já era homem. Agia como um. Falava como um.
 Mas de vez em quando, eu percebia que, no fundo no fundo, Gabriel queria voltar a ser uma criança novamente. Mas ele logo desistia de pensar sobre isso. Não dava tempo. Ele precisava correr.


Mas.. Correr para quê?

Ele chegou à conclusão de que mentir era muito ruim. Mentir para si mesmo então, era a pior coisa do mundo, para ele. A vida é como uma viagem. Você é apresentado à vida, e até que gosta, mas com o passar do tempo, ela te transforma. Para pior, ou para melhor. Gabriel estava no meio termo. Estava perdido. 

"Íncrivel". Pensou.

Era olhar para tudo ao seu redor, para perceber que já conquistara tanto, mas no entanto não tinha nada. Era realmente incrível. O pobre passarinho o ensinou uma lição. Ensinou a vida. Mas Gabriel, ao invés de encará-la de frente, sufocou seu próprio coração. Sufocou a sua própria vida. Tentou fugir ao invés de ficar no brilho dos olhos, e no final, teve que voltar.

 Mas já era tarde. Gabriel estava muito perdido.
E seu pobre passarinho, nunca mais o encontrou.

“Ele não foi. Ele poderia ter sido.”
Mas ele se foi, e nunca mais voltou. 



"Pobre menino. Pobre menino."
 


novembro 29, 2009

O Balão


Ela parou no meio do campo. O campo perto de sua casa. Tão grande e vazio, mas que se encheu de um sentimento inexplicável.
Ela ficou como estátua, enquanto o enorme balão vermelho vinha em sua direção. Vermelho não comum. Era o vermelho do medo.
Ele se aproximava cada vez mais e ela não saía do lugar; não conseguia.
O balão era realmente assustador. Chegou bem perto e ela se jogou para o outro lado.

Ouviu o barulho do impacto e tudo ficou muito claro. Tapou os olhos e quase chorou.
O barulho foi ficando mudo...

O balão sumiu.
O campo sumiu.
Ela desapareceu.

Acordou no próprio corpo; na própria vida e jurou nunca mais sonhar com aquilo de novo.

outubro 15, 2009

Selinho Blog SUGOI ^^

 Que emoção! *.*  Recebi meu primeiro selinho. Não só meu, mas de todos os blogs Sugoi.
A indicação veio de ninguém menos que o Rodrigo, do Blog  •Rodrigo Sketch Book •
Um Blog em que ele divulga seus desenhos incríveis. Cada um mais lindo que o outro. Obrigada Rodrigo. ^^


As Regras do Selinho são:


•Avisar os blogs indicados;
•Indicar no maximo 5 blogs(parceiros do seu blog);
•E dizer 5 coisas que você acha sugoi;(opcional)



E os meus indicados são:



 E as 5 coisas que acho Sugoi são:

 ♦Assistir filmes
 ♦Conversar com os amigos
 ♦Cantar no chuveiro
 ♦Escrever
 ♦Fazer carinho em gatos e cahorros XD


outubro 09, 2009

The Little Prince


Ontem li  "O Pequeno Príncipe" todinho de manhã.
*________________*
Perfeito! Só lendo pra entender..

Se quiser baixar, clica "AQUI"

Bom findi para todos! :*

outubro 07, 2009

Vida


Pois bem. Bastante tempo sem passar por aqui.
Tem muita coisa acontecendo na vida.

E é sobre a vida que venho falar aqui, neste meu amado blog.

A vida é algo complexo. Algo magnífico, que nenhum de nós, pobres humanos, poderemos criar. As mulheres podem gerar a vida, mas nunca criar de modo tão lindo, como o Criador o fez.
Sim. Podemos inventar estórias, ir contra o Criacionismo, porque mais cômodo é acreditar no "Evolucionismo". Mas não venho aqui para defender teses. Cada um tem o direito de pensar o que quiser. Eu só venho aqui para falar sobre a vida.

Quando se olha dentro dos olhos de uma pessoa, pode-se ver ali, a vida. E muitas vezes não.
Ás vezes vemos um vazio. A morte em vida. A morte antes da hora. A morte mais dolorida.
Ainda assim, não deixa de ser vida.

O oxigênio que respiramos, as coisas que fazemos, os amigos que temos, as pessoas que amamos e os sonhos que cultivamos. Isso pra mim é vida. Tão forte, e ao mesmo tempo tão frágil... Não se pode prever quando ela irá embora. Não se pode compreender o motivo da sua existência. E mesmo assim, não importa se ela é assim, tão difícil, de se entender.

Sim, queridos, um animal se foi. Para alguns um animal. Mas eu penso. E a vida? E os olhos?
E o seu coração cansado, parando de bater? O que ela sentiu? Eu não sei. Ela sofreu calada.
Eu não me desesperei. Chorei pouco. Pensei mais sobre a vida. E é por isso que estou aqui.

Agente só tem alguns motivos para estar nesse mundo:

Agarrar a vida e não deixar ela partir. Mas se ela partir, que seja!
Soframos, quietos, mas não deixemos de viver, porque um dia a vida renasce das cinzas.



••••




setembro 03, 2009

A todos

Aos poucos e bons que lêem este blog, em primeiro lugar eu agradeço. É muito bom saber que têm gente que gosta de ler o que você escreve, mas para não ficar muito extenso esse mini post, eu venho aqui dizer que vou ficar um tempinho (não sei quanto) fora daqui. Vou até tentar ler os blogs que acompanho, mas se eu não ler, é porque realmente não deu. O tempo está curto, a criatividade escassa, e as tarefas são muitas para eu me empenhar.

Dei uma relaxada ontem, faltei a escola, mas sabe como é. Você deixa de fazer alguma coisa hoje, e amanha vêm tudo em dobro. Bom, é isso pessoal. Eu desejo uma semana muito boa para vocês, de coração. :)







agosto 16, 2009

A diferença



Fico pensando em como aquilo tem poder sobre ele. Em como, tudo o que acontece, o faz se sentir mais forte. Aquela melodia que surge do nada, talvez vinda de uma dimensão mais exata do que essa. Ela vêm do profundo e ela o satisfaz. Ele talvez não precise de mais nada na vida. Não dá importância à comida, nem à água, mas acaba por consumir. Mas aquilo... Ah, ele não conseguia me explicar. E eu ficava cada dia mais curiosa.

Então eu comecei a observar, sempre que ficava ao seu lado, em como tudo o transformava. Aquelas notas, aqueles sonhos. Um mundo muito melhor do que este. Um mundo sem igual, que não tem início nem fim. Não se sabe de onde veio. Só se sabe que existe.

Uma vez, perguntei com meus olhos o que ele sentia quando tudo aquilo estava dentro do coração dele novamente.
Ele me respondeu com um sorriso. Nada de palavras. Pegou em minha mão e colocou sobre o coração dele. Batia tão forte... Eu não acreditei.
Foi aí que o silêncio foi quebrado. Ele me disse: "É isso o que eu sinto. E não preciso de mais nada."

Aí eu entendi, de verdade, o que era se apaixonar por alguma coisa. Ou melhor, o que era amar uma coisa. Ele amava o que fazia, e como ele fazia. Aquilo fazia toda a diferença.
Amava profundamente, e não precisou explicar detalhadamente, aliás, o detalhe já existia. Eram as batidas profundas e aceleradas do seu coração. Amar. É simplismente amar. Sem nada a dizer, nem ao menos explicar.
Logo depois de eu fiquei parada. "Como eu nunca prestei a atenção em como isso é importante? Amar o que se faz. Amar independente de qualquer coisa." Ele voltou a fazer o que sempre fazia, e com um sorriso também respondi que estava grata. Fui embora, em busca do que eu também queria. Em busca do que eu amava, e não sabia.

(Stephanie Mello)

agosto 06, 2009

Que país é esse?

Meu amado Brasil




Sabe como é.
Ás vezes bate uma revolta... Ver o Brasil. Essa bagunça de país.
É político discutindo feito criança frente às câmeras, é gripe suína fazendo agente ficar em casa ao invés de estudar...

Um absurdo! Pedem para agente ligar pro 0800 e não ir ao médico. Querem que agente morra. Só pode. Aí o pessoal tem que ir para uma clínica particular. Mas... E quem não pode? Se ferra né? Morre.

Junta tudo na mente.
Se assiste um filme americano, perfeito. Lugar perfeito, colégio muito bonito. Um país, que bem ou mal dá espaço para que as pessoas falem. Mudem alguma coisa.
Já aqui... É um país lindo, isso é verdade. Infestado de mulheres boazudas, praia, beleza. Mas e o resto? Onde fica o conteúdo? Tenho medo de já estar participando da festa Pão e Circo e não ter percebido ainda.


Vergonha, vergonha...
Revolta oculta, abstrata.
Repulsa do sistema.
Absurdo.
Fim.

agosto 02, 2009

Ah se tu soubesses





Ah se tu soubesses, pobre criança

Como é o mundo dos que crescem

Iria desejar dar fim à tua vida
Quando soubesses que tudo se esquece

Ah, se tu soubesses que,
quando se cresce
minha pequena flor,
as pessoas enlouquecem

E se perdem buscando "o amor"

Frágil criatura
Ah se tu soubesse.
Acordaria todo dia mais cedo
Para aproveitar o dia

Desejaria não sentir desejos
Pois te levam ao desespero
Desejaria ser livre
E não mais se despedir.






(Stephanie Mello)

julho 22, 2009

Dias

Bom, hoje eu cheguei da casa de minha tia. Fiquei lá alguns dias e foi muito legal. Assisti alguns filmes e fiquei em um lugar bom de se ficar, porque lá eu me senti feliz. Pude mudar os ares um pouco.
Graças ao bom Deus saí da rotina e meus pensamentos mudaram de estilo. Tô mais leve, e vou ver meus amigos na sexta. *Ansiedade* Vamos assistir HP (Ohh, não me diga.).
É só isso gente. Só passando aqui pra atualizar e desejar um restante de férias muito legal para vocês. Grande abraço a todos.

julho 14, 2009

É, coração...


É, pois é... Tem horas que precisamos cuidar de nós mesmos né? Nos aceitar do jeitinho que Deus fez, encarar a realidade e passar uma borracha no passado. Seguir em frente. Pois é. Faço isso a partir de hoje. Meio tortamente e sem rumo, mas faço.

Dou o primeiro passo a partir de agora, já que não aguento mais passar os dias pensando em coisas que jão não existem. Por falar em dias, hoje meu dia foi amabilíssimo gente. Meio colorido, meio dark... Foi bem variado. Coloquei a mão na massa literalmente. Por fim, estou aqui.

Até mais breve pessoal. Boa semana para todos. =D

Ah, meu pobre coração.
Tu sabes que
cuidei de ti em vão.
Reguei tuas raízes,
Fui fiel em tuas podas.
Mas você nem floresceu.
Ficou guardado na memória.
Estavas tão bem cuidado.
Pensei que não morrerias.
Mas sou tola, eu confesso;
desperdicei minha alegria.

(Stephanie . Mupsi)






julho 09, 2009

A busca

Todos estamos em busca. Uma busca que não sabemos por onde começar e nem o porquê.
É. Essa é a vida. E você se encontra buscando a luz no final do caminho, muitas vezes. Não é da morte que estou falando, apesar de ás vezes sermos tolos em pensar em algo assim, mas falo de um fim.
O fim de algo que há muito nos atormenta.
E quando falo de tormenta, todos temos uma. Pode vir disfarçada ás vezes. Mas lá no seu quarto, na hora de dormir, a tormenta vêm para fazer o seu trabalho.

Tem pessoas que sabem conviver com ela. Outras, a expressam, outras prendem. Alguma não tem tempo para pensar e quando menos esperam ela vêm e destrói tudo. Ela te faz ser alguém que você não quer ser. Ela se alimenta com a sua dor.


Nós a vemos assim, mas é só um sentimento.
Uma sensação. Sabe-se lá, o motivo da sua existência, mas ela existe e persiste em nos desesperar. Agente respira um pouco.
Até sorrimos, confesso. Nos distraímos com algo, mas ela fica oculta.
A busca continua. Talvez a busca seja algo para eliminá-la.
Poderíamos fazer milhares de livros com milhares de histórias de tormentas espalhadas pelo mundo. Uma diferente da outra. Uma maior, ou mais grave que a outra. Algumas bem pequenas, que crescem com o passar do tempo.

A tormenta é famosa, acreditem. Mas quase ninguém percebeu isso. Ela anda nas casas, nas escolas. Ela vaguea na noite, nos quartos, nos sonhos... Sim, ela observa. Ela está dentro de cada um de nós.

Eu realmente acho que ela poderia ir embora se tudo não fosse como é. Tão cansativo. Tão superficial...
Mas aprendamos com ela. Sim, vamos aproveitá-la. Vamos camuflar, engolir o cansaço. Não cansaço de corpos, mas cansaço de almas. Almas que vagueiam, e fazem o que devem através de seus corpos. Sim! Sejamos parte da sociedade da tormenta. Enriqueçamos a tormenta. Ela é maravilhosa em suas artimanhas. Incrivelmente discreta.
Ela é a verdade que foi, que é, e que talvez seja ocultada por muito tempo por todos nós.

Infelizmente eu não sei...
Como acabo com essa tormenta?
Ela está aqui outra vez.

junho 29, 2009

É que...


Alinhar ao centro
Sabe de uma coisa?

Você...

...Me deixa aqui, engavetada, com a cicatriz aberta.
Nem é mais ferida.
Me deixa aqui, agonizando, com sua ausência.
Não é mais dependência.
Me deixa seis horas; talvez vinte e quatro.
Me abandona dois meses; talvez um ano.
Me deixa aqui. Nem se lembra de mim.

Me deixou descalça.
Me deixou sem alma.
Me fez ficar agitada,
e não conseguir dormir.

Me deixa tristonha, quando lembro da dor.
Me deixa feliz, quando lembro do amor.


Você..
.
...Não desgruda de mim.
Não me abandona...

É que eu reclamo; me faço lembrar.
É que eu me tranco, ao invés de sonhar.



junho 28, 2009

BRASIL!!!





Brasil, Brasil, Brasiiil!!!

Brasil!!!

(3x2)

Nunca me emocionei tanto com um jogo de futebol.
Nem sei como aconteceu, mas foi ...
Foi mágico!

EUA que nada. =P
Eu gritei que nem maluca aqui em casa com o meu avô. xD

BRASIIIIL!!!


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Meu PC saiu da CTI, como podem perceber. =D

junho 23, 2009

A reserva do dia 23

Pois é. Meu computador pifou.
Eu estou uma pilha de nervos, e tenho que estudar muita coisa. Muito cálculo.
Estou procurando emprego e blá blá blá. Mesmo dilema de sempre.
Estou procurando ficar o mais sozinha possível. Preciso pensar em várias coisas e reciclar a maior parte delas.
Hoje tem aula de gestão (odeio gestão). Não tenho mais um animal de estimação e nem sei se vou ter outro. Aqui em casa tem três cachorros, mas são da minha avó. Me sinto sozinha. Eu gosto muito de ter um cachorro meu. É melhor que um amigo, com certeza.
Não menosprezando os que tenho, mas todo mundo sabe que os cachorros são o melhor amigo que o homem pode ter.
Lembrei do Juninho hoje. Meu pincher, para sempre amado.
Bom, desviando do assunto de animais, eu queria dizer que, por consequência dos fatos cotidianos, eu possa demorar a postar algo aqui. Eu amo esse espaço.
Aliás, eu amo quase tudo. Esse é meu problema. Não amo da forma babaca. Simplismente amo. E acho que amar é gostar, apreciar etc.
Por falar em amar, lembrei que antes de qualquer coisa, deve-se tomar cuidado para não cair no abismo do falso amor. Seja lá o que isso signifique.
Agradeço aos comentários.
Adotem um cachorro, e se já o tiverem o amem até o fim. Quando eles se vão, acreditem, vocês irão sentir falta.
E amem qualquer coisa. Desde que isso te faça bem. Sei lá, nem que seja um livro, ou a sua TV.

À vocês, desejo a descoberta.

Uma boa semana. Muito produtiva. Sem ócio.

Grande abraço à todos.

junho 19, 2009

I wish I was a Polar Bear



Quero me embalar
Me sinto tão solto.
Quero me amarrar
Quero ir com outros
Quero ferir
me sentir ferido
Me sentir sem chão
Não ser mais o amigo
Eu quero inflamar
Essa minha ira
Não quero pensar
E nem refletir
Quero ir embora
Eu quero fugir
E que você vá
pra bem longe de mim.

(S. Mello)

junho 11, 2009

Blá blá? Bláhhh...

Eu realmente estou muito nervosa. Estou irritadíssima.
Na verdade, não consigo definir.
Estou comendo doce aos montes, e devo ter engordado uns dois quilos.
Ando lendo poesias, chorando com elas, imaginando várias situações em minha vida que não podem ser reais.
Realmente estou fora de órbita. Na verdade não estou me lamentando por isso.
Nem quero solução para isso.
Eu só estou dizendo.. Só escrevendo e desabafando.
Nenhuma palavra nem nada desse tipo vai resolver porcaria nenhuma. Nunca resolve.

Aliás: não é nehuma porcaria e nem um problema para que possa ser resolvido. Compreendem?

Uns dizem que uma ajudinha externa ajudaqualquer coisa.
Mas acredito que a solução é algo intrínseco. Essencial.

Sei lá.

Ahhh filosofias... Vãs filosofias.¬¬

Se você não tomar cuidado, se perde em meio a tantas... Se vicia em querer se tornar parte da ou de uma filosofia.


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Mudando um pouco de assunto, eu quero falar sobre uma série que me chamou a atenção. Se chama Epitáfios.
Eu não cheguei a ver um capítulo, mas vi o processo de produção, os atores, a história e realmente fiquei muito, mas muito interessada em assistir.

Essa série é exibida no HBO. Canal pelo qual eu raramento paro para assistir, já que aqui em casa é Tigre Net e por obséquio (não sei o que essa palavra significa) só tem uma opção de HBO e esse tem pouco entreterimento, diferente do HBO family e por aí vai.

Mas voltando à série Epitáfios...

Bom é uma série Argentina e me pareceu sensacional.

A história é voltada em mostrar o cenário de um serial Killer esquizofrênico que trava uma luta interior para resgatar seu lado saudável. Sua vida, sua mente, sua história, seus "motivos", traumas e obsessões.


Os crimes cometidos por ele acabam influenciando uma policial da história. E tudo se torna pessoal. A trama se desenrola com descobertas macabras do passado da policial.Acaba-se entendendo, assim, que todos têm seus demônios interiores.

Enfim(adoro essa palavra), não estou fazendo propaganda, até porque nem assisti um capítulo completinho, mas achei interessante. Tanto o assunto em questão, quanto a qualidade da série. É de arrasar.

\o/

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Dia dos namorados chegando... blá blá blá.

Não tenho namorado. Não vou pensar sobre isso agora. =P

Vou curtir meu feriado sabe-se lá como.

Bom feriado para todos, feliz dia dos ♥ namorados ♥ e beijem bastante. ^^

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Tenho mais coisa para escrever mas vou deixar para depois. Estou tendo surtos criativos. Incrível isso.
Pode acontecer de eu escrever pequenos contos, ou trechinhos de cenários que eu posso, por acidente, vir a criar. Não estranhem.

Nem prometo que vou. Só pode acontecer, ou não.

PS.: Estou irritada também com o layout do meu Blog. Estou muito Fula. Tenho que aprender a montá-lo do meu jeito. Isso está me tirando do sério. ¬¬

Até mais.

junho 09, 2009

Quase Nada

Acorda sonolenta. Como se não tivesse dormido.
Não é nada. Nunca é nada.
Passa o restante do dia no piloto automático. Seus lábios só emitem lamúrias.
Seus olhos já não choram mais.

Mas... por quê não arriscar uma lágrima de vez em quando?

Sim, pode chorar.
Pode sentir os olhos inchando, o peito vazio, e a alma gritando.

Sim, pode sonhar.
Não é nada.


[Estuda Perspectiva Isométrica e não consegue pôr em prática]


Não é quase nada, ter que acordar. Acordar, acordar.
Ter que dizer, ter que falar, ter que explicar. Não poder gritar!

Dizer: "Mas que merda! Que grande Merda!"

Vai ter que explicar...

Vem, vem dançar. Sozinho no escuro. Mãos entrelaçadas. Sozinhas; geladas.

Não grite, não cale. Só fique.


Eu sei. É quase nada.
Sempre é quase nada.
Não quer dizer, que, assim, não seja nada.

E mesmo que ,enfim, desabe, esse teto vêm sobre todos nós.
Um dia, uns dias sós.

Nós, nós, nós...

Eu sei, eu sei... Isso não é nada.

Não é quase nada.

junho 03, 2009

Morfina

Você nunca sabe o que o outro quer. Nunca sabe do que o outro realmente gosta. Aí chega uma hora em que você percebe que coisas desse tipo não têm a menor importância.
Só existe você e o que você gosta. Infinitas possibilidades;muita ilusão. E talvez, o que realmente importa, agente não consiga descobrir.
Pense bem. O mundo é uma grande confusão. Você nasce, sem querer. E tem que viver. Seja lá o que isso signifique. "Viver".
Entenda, eu não sei nem o que estou tentando entender. Nós, seres humanos somos como receptores. As coisas vêm em nossas mentes num momento "do nada". Aí você tem que escrever mesmo. Porque se não isso te sufoca, e aí você vai fazer algo destrutivo ou pouco produtivo. Chega em casa cansada, ou não. O que importa é que no silêncio as coisas pesam. Tudo pesa. É normal. Faz parte do sistema, pensar na vida.
Encontrar o objetivo. O ponto. A ponte. O caminho. A estrada. Sei lá mais o quê. Algo que tire a dor.
Quem sabe a morfina não resolva?


•A Morfina é um fármaco narcótico do grupo dos opióides, que é usado no tratamento sintomático da dor. Ela está presente no ópio.

Calma, não é sobre a morfina "do câncer" da qual estou falando. Eu falo de algo diferente. Quem sabe uma morfina que nos fizesse parar de sentir a dor que nos sufoca? Digo, um Painkiller que não fizesse mal. Algo que surgisse quando agente mais precisa. Quando não dá mais pra aguentar.

Seria bom que nosso corpo pudesse produzir isso naturalmente. Não sei se resolveria, porque nosso corpo, nossa vida e nosso mundo são muito complexos, mas não custa tentar. Enquanto isso não acontece eu tento me divertir.

Meu "diário" está um pouco sem novidades para eu escrever aqui. Só restam letras pra escrever meus delírios, desejos, e outras coisas mais.

PS.: Abraço pra todos aew!


"Fique aqui.
Não diga nada.
Eu só quero sentir.
Só me vejo calada.

Eu me vejo perdida.
A ferida não sara.
E meus pensamentos
já não são só meus."

FIM

junho 01, 2009

Folga básica

Diário---Domingo foi legal. Fizeram um bolo surpresa para mim. \o/

E...

Me mandaram essa frase pelo orkut no meu aniverário: "Aproveite o dia de hoje para fazer um balanço da sua vida: repense seus erros e relembre seus acertos, perdoe-se pelos fracassos e orgulhe-se de suas vitórias. E entenda que erros, acertos, fracassos e vitórias são a sua história, a história da sua vida. E, por isso, devem ser valorizados por igual. Sem eles você não seria quem é hoje."

Pois é..
Eis o que eu penso: quero não. XD
Tô bem neutra e é bom estar assim. Quero ficar assim pelo ao menos essa semana.

Não tô a fim de pensar em muita coisa. Filosofar então... ixi, nem se fale. Hoje não quero saber dos problemas do mundo e muito menos dos meus.

• Só quero cantarolar "For reasons unknown" ♫♪.
Cantarolar não... Gritar. Essa música têm uma força em seu refrão que é difícil de explicar.




• Só quero apreciar cada segundo desse tempo frio. Eu realmente amo ficar de casaco, meia, ligar a TV, ir na cozinha, catar um pão, uma fruta, e à noite tomar uma sopinha ou leite quente.

Aliás, o leite quente têm sido meu companheiro das noites, na tentativa de dormir.
Eu o tomo agora, já que uma amiga disse que funciona. E realmente funcionou. Minha insônia melhorou bastante.

Da minha vida só quero as coisas boas por enquanto. Do passado e dos aprendizados eu cuido depois. Tirei folga hoje. Folga de mim.

É muito bom né?
Quem é que não curte tirar folga de si mesmo?

=D

maio 29, 2009

Tudo o que o mestre mandar faremos todos?

CARÁTER?


Tenha caráter.

Seja boa pessoa.

Fique calada.

Faça o que "deve" fazer. Seja legal, e não aumente o tom de voz. Aguente ficar sem o que quer. Saiba esperar.

Mas... E se você não quiser?

E se você preferir jogar toda a merda no ventilador? Tem horas em que não dá mais pra segurar tudo dentro de você. Tudo tem limite, assim como a sua paciência.
Hoje apertei o botão FODA-SE um milhão de vezes. Apertei tanto que acabei fazendo besteira, confesso. Mas agora é tarde demais para se arrepender. Tem coisas que você diz, e que nunca mais poderão ser esquecidas. Assim como as coisas que você escuta e que te marcam para sempre.
As palavras machucam. Elas nos deixam em cacos para sempre, e não há nada que cure essa ferida.
Cansei. Pelo ao menos por hoje. Estou errada.Estou ferrada.
Errei mesmo, mas também erraram comigo. Não que eu seja menos errada por isso. Não me justifico. Sei que não há perdão. Não há vítimas na história.
Não sei o que vai ser amanhã. Realmente não sei.
Tem horas em que realmente não há. Ás vezes você prefere, ou é levada a preferir fazer uma merda do tamanho do mundo. E se arrepender pelo resto da vida. O mundo está cheio de arrependidos. Eu sou só mais uma arrependida e estou muito puta com isso.
Não sei o que vai ser amanhã. Realmente não sei. Sinceramente. Mas fazer o quê?

Paciência.

maio 23, 2009

Sexta-feira - Bem antes de dormir.

Quando cheguei do curso, comi que nem um animal irracional. E deveras fui mesmo irracional.
Mas pensando bem, acho que nem um animal irracional não come além da satisfação de sua fome.

Eis a observação: Quando um ser humano fica sem o que quer, ele fica meio chato, principalmente quando tenta de tudo e mesmo assim não consegue.
Agente se comporta sem raciocinar. Nasce um negócio estranho dentro de você. Nada que abale a sua felicidade, mas é um negócio enjoado. Assim como aquelas coceirinhas que dão dentro da perna e não tem como coçar.

É "Frustração".


No final das contas somos egoístas. Sim, nós somos. E por mais bonzinhos que sejamos e por mais agradáveis, pacíficos e simpáticos, no fundo se esconde algo sanguinário dentro de nós.
Tá bom... Confesso que exagerei no sanguinário. Não que algumas pessoas não tenham esse "sanguinário" dentro de si. Mas não é o caso.

Nós somos animais. Nós somos gulosos.
É uma auto mutilação. Não só a gula, mas quase tudo o que fazemos hoje em dia.
Nós somos obrigados a reprimir sentimentos. Somos obrigados a não dizer o que realmente sentimos. Seja ódio ou seja afeto.
Estamos reprimindo, esmagando, mutilando não só o coração, mas a nossa alma.
Você sai na rua, e é tudo tão automático. Você se torna automático. Acaba se tornando.
Não se consegue mais olhar nos olhos de alguém. É sempre, sempre tudo o que nos convém. Palavras, ações. E no fim, resta o egoísmo. A sujeira. A mais suja que criamos. A Solidão Coletiva.

O mundo se tornou um mar de solidão. Mesmo cercados de gente, não há mais o desejo de compartilhar.
Poucos são os que conseguem se importar com alguém além de si mesmos.
Eu me pergunto. Onde é que vamos parar? Já se perdeu o sentido das coisas. Todos os sentidos estão se perdendo no caminho. Todos os valores. Todo o respeito e carinho.
As pessoas passam pelas outras como tratores. A maioria delas é assim. Agitadas, estressadas. O mundo nos envenena. O mundo se tornou nossa obsessão e nossa prisão. Cada dia é uma coisa nova.
Mais uma coisa que nos distrái. Que nos afasta de nós; que nos afasta de quem amamos; que nos afasta da nossa escência humana.

E quando você percebe, já passou por alguém sem dar a menor importância. Já foi no mercado, tratou mal a caixa. Foi na padaria e não deu bom dia à atendente. No final das contas você acaba se tornando o que tanto desprezava. No final, você nem sabe mais quem é a pessoa que você vê no espelho.
"Aquela criança. . . Que brincava, que olhava o céu, descobrindo desenhos nas nuvens. Que voltava pra casa com o joelho ralado e com o corpo coçando por causa do mato."
Certamente você não vai voltar a ser essa criança, mesmo que quisesse.

Já nos tornamos o mundo. Nós queremos o mundo.
Tomamos cada dia que passa uma dose do veneno, sem que percebamos.
Nos habituamos a tomá-lo. Inocentemente o veneramos.
O lado mais íntimo da dispersão.

Mas alguns de nós tentamos e continuaremos tentando, desviar desses instintos pré estabelecidos.

maio 05, 2009

Eu reclamo

Ah eu reclamo sim. Reclamo de como estou me sentindo. Reclamo por estar assim.
Eu reclamo, porque dizer pra mim mesma que estou agindo errado já não adianta. Então eu converso com Deus e mais uma vez reclamo.
Eu me sento, eu reflito e nada. Grande vazio esse que se instalou na minha cabeça. Então eu converso mais uma vez com Deus. Só ele pode me ajudar. Mas enfim, não sei como chamar a sensação que eu estou sentindo.
Hoje vou assistir aula a noite, querendo não ir. Querendo ficar no meu quarto, me lamentando com as memórias do passado. É, hoje estou assim.
E mesmo assim não sei dizer como eu me sinto.
Agora estou feliz e tenho saudade. Saudade de tantas coisas que vivi, e droga! Elas não saem de mim. Elas não me deixam... Elas me perseguem, e eu só quero fugir. Elas me machucam porque são tão bonitas e eu já não as tenho.
São só lembranças. Apenas isso.

Mas eu insisto. Já não evito mais perder meu tempo. Estou em busca de algo que não sei o que é.
Eu vou me arrumar para a escola, passar batom e talvez lápis preto. Pegar a mochila, pensar no tempo. Trancar o quarto e guardar as chaves na mochila. Levar a mochila num ombro só e ficar com dores. "Reclamar das dores". Mas como sou idiota! Eu mesmo causo essas dores.
Eu vou pegar o dinheiro do ônibus e já deixar na minha mão. Talvez tomar açaí. Talvez colocar a mochila nos dois ombros. Eu vou. Eu vou. Eu vou.
Chegar na Escola e dar boa noite para alguns. Eu vou observar alguns. Eu vou beber água. Vou me sentar na carteira e assistir a aula.
Na volta vou pegar o ônibus lotado. Vou ter que escutar a conversa dos alunos, no ponto de ônibus. A maioria são homens. Eu tenho que escutar conversa de homem!
Vou andar pela rua 17 e caminhar até minha casa. Vou pensar em comida. Vou me sentir triste. Quando eu chegar em casa não vai ter ninguém. Meus avós estarão dormindo. Minha mãe está longe.
Vou tomar banho e me sentir sozinha.
Vou vestir uma roupa confortável e nada vai mudar.
Vou visitar meu orkut, com uma putz carencia. Vou me sentir triste. Vou pensar em tudo. Talvez eu pegue algo pra estudar.
E mesmo assim eu vou continuar pensando e insistindo. Vou reclamar de alguma coisa dentro de mim. Vou me sentir pela metade. Não vou saber o que é que estou fazendo. Vou orar. Vou dormir. Vou sonhar alguma coisa. E amanhã tudo vai ser novamente abstrato. Tudo vai ser novamente tão chato.
Estou atrasada e tenho que ir.

maio 01, 2009

Aprendendo a Acordar



Acordar não é fácil. Principalmente de manhã. Mas não é sobre este acordar do qual estou falando.
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Bom...
Esses dias foram doloridos. Principalmente no coração. Me senti sozinha, me senti um lixo. Aconteceram vários problemas por aqui.
Senti falta da minha mãe. Me enganei com muitas coisas. Descobri verdades.
É... a verdade dói. Dói e muito.
Passei uns dias de conflito interno.O que seria de mim, se não fosse Deus e meus amigos?

Enfim. Eu sofri.
Fiquei triste. Chorei, chorei até não ter mais lágrima. Mas passou.
Finalmente passou. Mas não passou porque as forças acabaram.. Passou porque foi difícil passar e finalmente entendi, que as coisas acontecem não pelo acaso. E sim para nos ensinar algo.
Durante muito tempo fiquei pensando em fazer as coisas certas. As escolhas certas. O meu mundo certo. E me esqueci. Ahh grande erro o meu! Me esqueci de mim mesma.
Mas lembrei esses dias. Levei uma paulada na cabeça pra recuperar a memória.
Perdi o sono, acordei com olheiras. Passei os dias pensando nos erros, nos acertos, até que decidi. Já chega!
Agora vou pensar em mim. Apenas isso.
Não que eu pense que devemos esquecer das pessoas. Mas cuidar delas demasiadamente, tentar compreender, aceitar os vacilos, e se limitar por causa disso não é bom. Realmente não é. Isso cria mágoas internas.A inda mais quando as pessoas te dão uma rasteira depois de tudo.

Então é assim. A vida acontece. As coisas acontecem. No tempo certo. Talvez agente pense que não, mas acontecem... E com isso você amadurece.

Eu aprendi a acordar. A olhar as coisas como elas são.
E o que vejo agora é uma vida pela frente. Uma vida que eu vou agarrar com unhas e dentes. E os sonhos que tenho... Ah.. Vou sonhá-los acordada, é claro. É o que quero. E vou conseguir.
Não quero mais idealizar. As coisas de verdade não precisam ser idealizadas. Elas acontecem naturalmente. E é por isso que estou esperando agora. Bem alerta; bem acordada.