Não. Hoje eu não sou mais aquela menina...
Aquela sabe? Que sempre escuta. Que sempre cede o ombro.
Não.
Hoje eu sou só eu mesma. Nada menos, nada mais. E não adianta falar Não adianta perguntar.
Hoje eu só quero pensar
no que há dentro de mim.
Não quero explicar o porquê das coisas. Não quero dar ouvidos. Não quero pensar no futuro.
Eu só quero isso. A paz, o silêncio. O mudo destino, as linhas incertas, a voz do vazio. Sim. Aquele que surge, quando deitamos para dormir. É nesse momento em que tudo fica bastante claro pra mim.
Hoje sou egoísta. Não sou humanizada, nem politicamente correta. Hoje não quero pensar em nada além do meu próprio umbigo.